As investigações apontaram uma terceira pessoa envolvida no ataque na escola em Suzano que acabou com 10 mortes, 5 alunos, 2 funcionárias, o tio de um dos atiradores e os dois atiradores. A tragédia teve grande repercussão em todo o país e milhares de pessoas choraram a dor das famílias.
A polícia chegou a essa informação depois que o dono de um estacionamento que teria sido o local usado pelos adolescentes para guardar o carro alugado, dizer que eles conversavam por horas dentro do carro e sempre andavam em três.
A polícia informou que o jovem também é ex-aluno da Escola Estadual Raul Brasil e estudou na mesma classe de um dos assassinos.
O menor se apresentou a justiça e chegou acompanhado de sua mãe e não possui advogado ainda e está sendo ouvido pelo promotor da Vara da Infância e Juventude e dependendo do que for falado o menor pode ser levado para uma instituição para menores. O delegado já teria pedido a apreensão do adolescente desde à tarde da última quinta-feira (14).
“Ainda não confirmamos a informação, estamos submetendo a fotografia do adolescente ao responsável pelo estacionamento para confirmar. Temos outros dados que fazem crer que esse indivíduo participou pelo menos da fase de planejamento.”
O ataque na escola em Suzano foi planejado e executado por Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25. As informações são de que depois do ataque os dois se mataram, de acordo com o pacto que os dois tinham de se suicidarem depois do ataque.
As investigações apontaram que os dois queriam apenas reconhecimento da comunidade onde moravam, eles queriam ser notícia e aparecer na mídia:
“Esse foi o principal objetivo, não tinha outro”, diz delegado Ruy Ferraz Fontes.
“Não se sentiam reconhecidos, queriam demonstrar que podiam agir como [o massacre em] Columbine, nos Estados Unidos, com crueldade e com um caráter trágico, para que fossem mais reconhecidos do que eles eram”, afirmou.
Infelizmente o desfecho de toda a história foi trágico e vidas inocentes morreram, famílias arrasadas e o medo e a insegurança foi espalhado pela cidade de Suzano e por todo o país.