Durante a gestação é comum que as emoções fiquem a flor da pele como uma montanha russa cheia de altos e baixos. São misturas de emoções que muitas vezes a gestante não consegue nem explicar…
Um dia ela sorri para desconhecidos na rua, outros dias não quer falar com ninguém e tem dia que você quer ‘matar alguém’ não é mesmo?
Não é nada fácil controlar essas emoções, no entanto, tem um grande motivo para que você se esforce ao máximo para controlar suas emoções, saiba que suas emoções estão diretamente ligadas ao seu bebê dentro do útero e quando você chora ou passa por forte estresse ele sente tudo junto com você.
Estudo científico afirmam que todos os sentimentos da mãe são transmitidos diretamente para o bebê. Entenda como isso acontece:
Quando a gestante está triste ou nervosa, causa uma liberação de hormônios que aumentam seu ritmo cardíaco e isso é transmitido para o bebê que pode também alterar a pressão arterial dele. Entenda que bebês sentem os efeitos físicos do choro das suas emoções. Afinal, vocês estão conectados!
Normalmente no acompanhamento do pré-natal, os médicos fazem recomendações para se alimentar com qualidade, evitar bebidas alcoólicas, não fumar e tomar muito cuidado com medicamentos.
Quase nunca elas os obstetras orientam nessa parte emocional, por mais que seja óbvio que toda gestante precisa ter um gravidez tranquila, muitas não sabem as consequências de uma gravidez com estresse, frustrações e tristezas e deveriam também serem orientadas das consequências para seu bebê de uma gravidez conturbada.
De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia-Irvine, as emoções da mãe não só influenciam o desenvolvimento do bebê durante a gestação, mas afetam o resto de suas vidas. Além dos fatores externos já conhecidos como o álcool, as drogas, o tabaco e todas as substâncias tóxicas, as emoções da mãe irão moldar o bebê para o resto da vida.
Os bebês recebem químicos que são gerados e mudam com os estados emocionais da mãe. Também sabemos que o bebê é capaz de sentir o que se passa no ambiente externo a partir do sexto mês de gestação. Por isso, os pais são orientados a ouvir músicas, cantar para o bebê, conversar com ele…
O bebê também pode captar os sentimentos da mãe, seja alegria ou tristeza, euforia ou raiva, felicidade ou depressão. O que acontece é que durante a gestão, mãe e bebê são um só organismo, os hormônios liberados pela mãe, passam pela placenta, pois é uma única corrente sanguínea.
O estudo realizado por Sandman, Davis e Glynn descobriu que “os bebês podem ficar deprimidos após nascer se sua mãe esteve triste ou deprimida durante e depois da gravidez”.
No entanto, a descoberta mais importante deste estudo é que o mais essencial para o bom desenvolvimento do bebê, é a consistência nas emoções da mãe, ou seja, as futuras mamães devem buscar um estado de calma e felicidade contínuo ao invés de ter períodos de felicidade intensa abruptos e em seguida lapsos intensos de tristeza ou estresse.
Assim, da mesma forma que a comida que a mãe come alimenta o bebê, os sentimentos que ela vive com mais intensidade, vão construindo a formação emocional da criança. Por esta razão, há possibilidade de que mães que passaram uma gravidez triste ou deprimida, à base de choro, tenham bebês com estas características.
Os bebês de mães com depressão, tristezas profundas ou mudanças de humor constantes apresentam problemas de desenvolvimento ou se desenvolvem mais lentamente. Por outro lado, a felicidade da mãe durante a gravidez tem um impacto positivo no bebê.
Você já pensou sobre isso? Já imaginou que parte da personalidade do seu filho é formada com base nos sentimentos que você tinha enquanto estava grávida?
Então, gestantes, esperem por seus bebês com a maior tranquilidade e alegria possíveis, pelo bem deles! Não se sinta culpada se algo sair do seu controle e você se sentir triste, mas evite o máximo de aborrecimentos que você puder. Se afaste de pessoas negativas que tiram sua paz, se preciso peça ajuda para pessoas próxima á você pra que sua gestação seja a mais tranquila possível.