Bebê que nasceu por milagre pode ter sua mãe identificada através das digitais

Uma mulher que não foi identificada deu a luz no momento que foi arremessada por um caminhão e o ‘milagre’ está sendo investigado pela Polícia Civil

A Polícia Civil pretende desmentir suposto ‘milagre’ em um nascimento de um bebê. Serão realizadas todas as checagens das impressões digitais disponíveis para que a mãe do bebê que veio ao mundo depois que foi arremessada de um caminhão tombado na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Cajati, Vale do Ribeira, interior de São Paulo.

As digitais já estão sob a posse do IML (Instituto Médico Legal) e elas serão encaminhadas para a Delegacia Sede de Cajati, local onde o caso atualmente está sendo investigado pelas autoridades. Tudo aconteceu nesta última quinta-feira, dia 26 de julho.

De uma hora para outra o caminhão que transportava tábuas de madeira viu seu material cair em cima da passageira que teve seu abdômen completamente aberto.

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Os médicos chegaram a tempo e foram capazes de encontrar o bebê entre os destroços do acidente e rapidamente o levaram para o Hospital Regional, que fica na cidade ao lado.

A mulher acidentada não estava portando nenhum documento oficial e ficou sem ser identificada até a manhã deste domingo, dia 29.O delegado na liderança do caso, Bruno Roberto da Silva de Assis, informou que seus policiais vão agora enviar as impressões digitais da vítima para os órgãos responsáveis pela identificação.

Bruno declarou que as digitais vão principalmente para os estados do Paraná e de São Paulo, aproveitou para explicar que se a mulher tiver o documento de identidade (RG) em um destes estados, ficará fácil identificá-la.

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O delegado revelou também que se nenhum dos métodos para identificar funcionar, sua equipe irá checar se algum boletim de ocorrência alegando o desaparecimento de uma mulher grávida foi feito nos durante os dias em que ela esteve ‘sumida’.

O motorista do caminhão foi autuado em flagrante e acusado de homicídio culposo sem a intenção de matar. Teve pequenos ferimentos e foi para a unidade médica com a mulher, porém, recebeu alta e prestou depoimento. Para a polícia ele disse que não sabia o que poderia ter causado o acidente.

Afirmou que também não conhecia a mulher, apenas ofereceu carona para ela quando esteve em um posto localizado em São José dos pinhais, Paraná. Explicou que iria levá-la até o ABC Paulista e não era capaz de se recordar se ela estava ou não utilizando o cinto de segurança.

 

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Escrito por Notícia Viva