Nesta última terça-feira, dia 26 de maio, o atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, voltou a chamar a atenção da imprensa ao zombar da mesma em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro citou a Folha de São Paulo, O Globo e o Estadão.
O presidente perguntou se a imprensa não estava ali para fazer perguntas e se aqueles poucos questionamentos eram tudo o que tinham. Bolsonaro lembrou que a imprensa não quis comparecer em frente ao Palácio da Alvorada após alegar que não existe segurança suficiente.
Para o argumento Jair Messias afirmou que a imprensa estava na verdade se fazendo de vítima e que quando foi esfaqueado durante sua campanha política no ano de 2017, ninguém deu importância, noticiando pouco o ocorrido. Segundo o líder político, o caso de Marielle foi divulgado cem vezes mais.
“Se for pegar o número de horas que a Globo deu para Marielle e para o meu caso, acho que dá 100 para 1, mas tudo bem”. Comentou Bolsonaro na oportunidade.
Ele também declarou que a imprensa é livre para fazer e noticiar o que quiser e que nunca iria impedir que algum veículo de notícias não noticiasse os fatos. Porém, no dia anterior, segunda-feira, dia 25 de maio, Bolsonaro afirmou que não iria mais conversar com a imprensa até ela decidir informar a verdade.
“No dia que vocês tiverem compromisso com a verdade, eu falo com vocês de novo”, declarou Messias. O local estava cheio de apoiadores do presidente que não deixaram barato para os jornalistas que se encontravam ali.
Muitos xingaram e criticaram os jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada como forma de defender o presidente. Logo depois que Bolsonaro deixou o local muitos simpatizantes também se retiraram.
A relação dos apoiadores de Bolsonaro com a imprensa está gerando conflitos desde o começo do mês. Na ocasião alguns foram agredidos fisicamente e verbalmente.
Via: em.com.br