Após ter sido descoberto a causa da morte do pequeno Rafael residente em Planalto, a defesa alegou nesta quarta-feira(27), que se trata de um homicídio culposo, mas que a intenção da mãe não era matar o menino.
“Os fatos e a verdade é que ela não quis matar o filho, em qualquer momento. Trata-se de uma tragédia, uma fatalidade”; confirma o advogado de Alexandra Jean Severo.
Acrescenta ainda, que ao conversar com a culpada, ela admitiu que o menino já estaria morto, mas nestes casos, trata-se de um crime, quando alguém tira a vida do outro sem intenção de do fazer, por isso ser um homicídio culposo.
Segundo a polícia, na última segunda-feira(25), a mãe contou que o filho faleceu depois de a mesma ter dado medicamento porque ele estava nervoso. Segundo o delegado, que segue a investigar o caso, conta que ela confessou o crime, depois de ter mostrado onde estava o corpo do Rafael.
A defesa, acrescenta ainda que a o motivo do óbito dado pelo IGP, por estrangulamento, só ocorreu após a mãe ter dado os medicamentos ao garoto. Ou seja quando ele desmaiou ou já estava morto.
“O fato de esganadura, acontece apenas quando uma pessoa, usa as próprias mãos para o fazer. Essa situação é outra, neste caso foi usado uma corda ou objeto. Se fosse mesmo com as próprias mãos, claro, a perícia iria mostrar que o menino foi esganado e tinha as marcas das mãos.
Nesse caso sim, talvez tivesse sido dolo, mas neste caso não aconteceu. Trata-se da corda que ela usou para tirar o corpo, e aconteceu essa fatalidade. De momento é um processo, trata-se de um crime, mas não tem quaisquer motivos, porque neste caso foi uma tragédia, antes de qualquer outra coisa”, destaca a defesa.
A defesa acrescenta ainda, que está a aguardar para poder ter acesso ao inquérito, e também questiona a validade do depoimento da mãe, recolhido já no presídio, na manhã desta quarta-feira.
“Quando foram recolher o depoimento, a mulher estava totalmente desamparada, medicada, e sem ter a presença da defesa.Neste caso, está mais que esclarecido que se trata de um abuso de autoridade”, conta Jean. A outra defesa da mãe, também deseja que seja efetuada a reconstituição do crime.
“Existe alguns fatos, que ela nos conta de como teria arrastado o corpo, esses fatos precisam de esclarecimento. Ela também disse que usou a corda para amarrar as pernas do garoto, para o conseguir arrastar, bem como amarrou no pescoço, daí aparecer as marcas do objeto.
Para não ficar, esse tema que ela só amarrou o pescoço, a gente também deseja mostrar que existiu amarração nas pernas para assim conseguir puxar o corpo até à outra habitação onde o largou”.
Via: g1.globo.com