Mais um triste episódio, mais uma vítima que morre com suspeita de coronavírus, sem conseguir leito no hospital. Patricia era auxiliar de dentista e tinha 47 anos, os familiares contam que por diversas vezes, informaram que foram várias vezes, à Unidade de Pronto Atendimento,mas a resposta era sempre a mesma. Ficar em casa a fazer tratamento, que nem existia tratamento.
“Ela estava enfrentando a doença há uns 14 dias, e se sentia melhor, e que estava bem. E todas as vezes, que fomos procurar auxílio no UPA da cidade, eles sempre diziam a mesma coisa,que não a podiam ajudar em nada.
A recomendação que deram, foi continuar o tratamento em casa. Mas se tratar como?”, questiona Matheus Lima, familiar da vítima. Matheus conta ainda, que a tia faleceu no momento que estava tomando banho, eram umas 14h.
Indignado com o caso, o familiar se pergunta se são tratadas assim as pessoas que estão com suspeitas do novo coronavírus. “É isso mesmo?Tem que permanecer doente em casa? Ou não seria melhor, prestar atendimento uma vez que a pessoa deu logo positivo para o vírus?
Fazer internamento, realizar todos os exames?”Mandaram ela para casa, para falecer mesmo, ninguém consegue resistir a essa doença nestes casos sem ajuda,diz.
Além da informação da unidade de pneumologistas, para que todos os pacientes com sintomas de falta de ar,recorressem a uma unidade hospitalar, também os mesmos especialistas informam que a ideia, surgiria em antecipar o atendimento, só funcionaria caso existisse leito para todos.
Mas infelizmente o cenário que se vive, no RJ impede que se possa concretizar essa ideia, uma vez que seis dos sete hospitais de campanha do estado estão atrasados.
O diretor médico do UPA, Bruno Duarte, conta que as denúncias feitas do caso de Patrícia, vão ser apuradas, e que o livro de atendimento, não consta o nome da doente entre abril e maio.
Via: g1.globo.com