Comovente: em nome de um sonho, casal decide engravidar mesmo ela sendo portadora de HIV

Sasha Goodman soube ainda criança que era portadora do vírus da HIV. Aos cinco anos, os médicos não conseguiam entender porque seu corpo não conseguia se recuperar de uma catapora e, depois de uma série de exames, descobriram que ela havia contraído o vírus ainda no útero de sua mãe.

Sasha Goodman soube ainda criança que era portadora do vírus da HIV. Aos cinco anos, os médicos não conseguiam entender porque seu corpo não conseguia se recuperar de uma catapora e, depois de uma série de exames, descobriram que ela havia contraído o vírus ainda no útero de sua mãe.

Sasha era muito pequena para entender o que aquilo significava e com os remédios certos, ela se livrou da catapora e vive uma vida feliz e saudável. Mas, aos 30 anos, ela ficou em choque com a ideia de ter um filho.

Sasha era muito pequena para entender a gravidade do HIV e, por muitas vezes, deixava de tomar sua medicação apropriadamente quando criança, muito em função das piadinhas e bullying que sofria na escola.

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Mas aos 20 anos ela teve um choque que mudou completamente a forma como enxergava a doença: sua mãe, então com 42 anos, morreu em decorrência das complicações da AIDS. Aquilo foi um alerta e Sasha passou a levar os remédios a serio.
Sete anos atrás, Sasha conheceu seu atual parceiro, Jay Hart, de 32 anos, e juntos eles decidiram que era hora de serem uma família. Sasha já tinha um filho antes da relação com Hart e ficou em choque quando ele decidiu que queria ter um filho com ela.

Era muito difícil acreditar que ele estava disposto a fazer sexo sem preservativo, mesmo sabendo que ela era portadora do vírus. Mas, na verdade, devido ao uso correto dos medicamentos, Sasha consegue manter sua carga víral imperceptível, o que significa que as chances de contaminação são baixíssimas, para não dizer inexistente.

“Eu me apaixonei completamente por Jay, mas eu estava com medo de que ele me rejeitasse quando descobrisse. Ele lidou com isso tão bem, e usamos um preservativo para garantir que ele estava seguro, enquanto ele me ajudava a aceitar que eu tinha HIV”, ela contou.

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“Ninguém da minha família tem HIV, e o fato de que eu e Jay fazermos sexo sem preservativo assusta muitas pessoas, porque elas acreditam que é algo perigoso e extremamente contagioso”, conclui. Sasha participa de palestras e tenta combater o estigma do HIV.

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Escrito por Carla Juliana

Redatora no site noticiaviva.com. Apaixonada por gatos. Uma pessoa simples e muito bem humorada. Contato: [email protected]