No passo dia 16, dois homens foram a óbito, um pelo novo coronavírus, e outro por infarto, em Piracaia(SP). Só que infelizmente, os corpos foram trocados, e só deram conta quando os parentes, de uma das vítimas foram para velar o corpo, entenderam que não era o parente que estava no caixão.
Mas o outro corpo que pertencia a família, já tinha sido enterrado, e o caixão lacrado. A prefeitura da cidade, abriu uma investigação para apurar as verdadeiras causas de quem foi erro.
O caso só foi descoberto na última semana, após a prefeitura, saber os resultados do caso da morte, onde confirma que Antonio Coutinho morreu de Covid-19. Ambos falecerem no mesmo dia na Santa Casa de Piracaia. Na altura, as suspeitas de Antonio era o novo coronavírus, e o José foi vítima de um infarto.
Os velórios seriam realizados de ambos, na mesma agencia funerária, e enterrados no mesmo cemitério. Mesmo apesar das mortes serem diferentes, os corpos foram trocados. Como um deles já tinha sido sepultado e com caixão lacrado, precisou de ser exumado.
Quem se deu conta, que não era o parente, foi a filha de José, Anna Gabriela Alvares, que se deu conta logo que chegaram no velório que não era o pai dela.
“Aquele corpo ali no caixão não era o do meu pai, e ninguém sabia a identidade daquela pessoa, e nem sabia onde estava o meu pai.Demoramos duas horas para descobrir o que tinha acontecido. Só descobrimos depois de uma outra pessoa, ir visitar o túmulo do outro homem que tinha morrido no mesmo dia, e se deu conta da confusão, e reconhecer a pessoa que íamos velar no lugar do meu pai”, conta.
O outro homem, era Antonio Domingos. Ele tinha sido sepultado pouco tempo antes, de caixão lacrado, porque havia indícios que ele teria morrido com o novo coronavírus, que uns dias a seguir se confirmou a suspeita.
Além de ser um momento de dor, ainda passamos duas horas para conseguissem exumar o corpo do pai de Anna, e devolver, ao seu digno velório enterrar a verdadeira vítima do vírus.
“Ninguém merece passar por isso, fomos expostos ao vírus. Além de estarmos num momento de dor, abalados ainda tivemos que exumar meu pai, fazer o reconhecimento de corpo e só depois velar o corpo. Ninguém dos que fizeram a troca, nos deram qualquer informação ou justificação sobre quem seria o verdadeiro responsável por isso”, conta a filha.
Já por sua vez, a família do outro homem, Antonio também exige explicações. “Nós tivemos que assistir a outra família com nosso parente ali, de caixão aberto. Foi um aborrecimento para todos. Ninguém nos procurou”, disse Saulo, sobrinho da vítima do vírus.
A prefeitura da cidade, enviou uma nota, onde conta que também foi surpreendida com o fato ocorrido, de os corpos terem sido trocados. Também confirma que já determinou à santa Casa que abrisse uma investigação para que os responsáveis sejam apurados.
Via: g1.globo.com