O marido de Carolina Bittencourt prestou seu depoimento a Polícia Civil no decorrer desta segunda-feira, (24), em São Sebastião (SP), a respeito da morte da modelo que aconteceu no mar em Ilhabela (SP), em abril.
A polícia ouviu a declaração do empresário Jorge Sestini na cidade de São Paulo, através de um procedimento por nome de carta precatória, no último dia (4).
A averiguação deve finalizar até o final desta semana, com indiciamento do esposo por homicídio culposo, aquele quando não existe a intenção de matar.
No momento de sua declaração, que foi prestado na 2ª delegacia Seccional da capital, o empresário reafirmou à polícia que nem ele e nem a esposa, estavam utilizando os equipamentos de segurança quando aconteceu o acidente que foi causado por um forte vendaval, com ventos que chagaram até 100 km/h. Foi nesta ocasião que a modelo Caroline se desequilibrou e caiu da embarcação morrendo afogada.
A declaração de Jorge era a peça que estava faltando para que a polícia pudesse terminar o inquérito pela morte da modelo.O empresário foi à única testemunha que estava presente no momento do acidente, ele deu seu depoimento na capital, onde reside.
Antes dele, o marinheiro que foi o responsável pelo resgate e também o dono da marina, que alertou a Jorge sobre o mau tempo fazia na época, também já foram ouvidos pela polícia.
Segundo com informações do delegado Vanderle Pagliarini, a declaração de Jorge apenas comprovou o que a polícia já tinha conhecimento por meio das outras declarações e evidências de materiais, já que o corpo da modelo havia sido encontrado sem o uso de colete salva-vidas no dia seguinte do incidente.
Os equipamentos de segurança que estava na embarcação foram localizados dentro de um aposento da lancha que, que depois estar à deriva, afundou.
“Ele contou que estavam sem colete, que ela segurava uma caixa com os dois cachorros abrigando da chuva, quando foi arrastada pelo vento. O marido contou que se jogou ao mar, com intuito de tentar resgatar a mulher, no entanto ela afundou. Contou também que ela chegou a submergir na superfície, mas já aparentemente desmaiada”, disse.
A declaração de Jorge vai ser anexada junto ao inquérito e entregue ao Ministério Público até o final desta semana. O empresário deve ser indiciado por homicídio, já que a polícia entende que ele havia sido alertado a respeito das condições climáticas que fazia e mesmo assim assumiu o risco de ficar no mar.