Manaus – O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado na manhã desta terça-feira (23), na Rua Hibisco, bairro Distrito Industrial 2, zona leste da cidade.
Algumas pessoas que passavam pelo local, se deparam com algo incomum naquela região, ao se aproximarem puderam notar que se tratava de um cadáver.
Um corpo estendido no meio da rua, sem movimentos e enrolado em uma papelão, notaram também que havia um bilhete preso junto ao corpo, imediatamente ligaram para a polícia que rapidamente estava no local.
Quem o deixou ali, tinha o propósito de que fosse mesmo encontrado e tanto que fizeram questão de deixar junto um bilhete.
Geralmente bandidos fazem isso para servir de lições para outras pessoas envolvidas no mesmo esquemas deles, que geralmente são dívidas se drogas.
Se eles tivessem intenção de esconder o corpo, usariam outros meios para dar fim.
O homem estava enrolado em alguns sacos e a um papelão pelo corpo todo, junto a ele um bilhete colado.
Ele não tinha nenhum documento que identificasse, Segundo informações da Polícia Civil (PC), por volta das 8h da manhã, a Polícia Militar (PM) foi acionado por pessoas que teriam visto o corpo e em seguida se deslocaram para o local.
Chegando la se depararam com o corpo de um homem que estava enrolado em sacos de fibra, papelão e amarrado com o fio elétrico.
No local,os policiais encontraram também um bilhete que dizia a seguinte frase: “devia o tio patinhas”.
O tio patinhas citado no bilhete, segundo a Polícia é Clemilson dos Santos Faria, bastante conhecido pela polícia por ser lider de uma grande facção criminosa, Comando Vermelho, atualmente ele esta preso em um presídio federal.
Para a polícia , o crime pode ter ligação ao tráfico de drogas. A Polícia informou também que o indivíduo tinha uma tatuagem no braço direito, parecia ser uma carpa.
A perícia esteve no local mas devido à chuva, não conseguiram realizar os trabalhos no local, o corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde deverá passar por uma perícia.
A Delegavia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), assumiu o caso e seguirá com as investigações.