Em Mucuri, na Bahia, um homem de 26 anos foi preso em flagrante suspeito de dar refrigerante com cachaça para o próprio filho, um menino de 1 ano. Segundo Charlton Bertolini, delegado que investiga o caso, a criança entrou em coma alcoólico antes de ser levada ao hospital. As doses de cachaça foram oferecidas misturadas com refrigerante e a criança foi encontrada desacordada em casa. O hospital que cuida do menino não divulgou informações sobre seu estado de saúde. O homem nega as acusações.
Segundo informações do delegado, o homem, Gleciano de Souza Santos, afirma que a criança ingeriu a bebida escondido. No entanto, a mãe do menino, que não teve a identidade revelada, confirma que as doses alcoólicas foram oferecidas por Gleciano. Segundo publicações de vários sites de notícias, a mãe da criança teria sido quem chamou a polícia, depois de se deparar com o filho desacordado sobre a cama do casal. Ela teria tentado acordar o menino, sem sucesso e, ao perceber o que tinha acontecido, chamou a polícia. Os agentes da Polícia Militar que atenderam ao chamado também tentaram reanimar o menino, que não teve o nome divulgado, mas não conseguiram reanima-lo e, depois de dar voz de prisão ao pai, conduziram o garoto para a emergência.
Segundo o delegado, em depoimento, a mãe da criança afirma que o menino foi encontrado desacordado na cama e socorrido por policiais militares que o levaram para a Unidade Municipal Materno Infantil (Ummi) de Teixeira de Freitas, de onde foi transferido para o Hospital Teixeira de Freitas, onde ele permanece internado e não foram divulgados boletins médicos. Apesar de não haver declaração oficial do hospital, sabe-se que a criança deu entrada na unidade já em coma alcoólico e seu estado de saúde era delicado. Também não foi divulgado a quantidade de alcoól no sangue da criança,
Segundo o delegado do caso, o homem, que foi preso em flagrante, foi levado para a 8ª Coordenadoria Regional do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas). Na investigação do caso, já foram ouvidos os policiais que atenderam ao chamado, a mãe da criança, o pai e conselheiros tutelares. A principio, Gleiciano responde por fornecer bebida alcoolica a menores de idade.