Incrível história de superação Lizzie Velásquez ‘mulher com síndrome rara’ Veja

Lizzie Velásquez: história inspiradora de uma mulher com síndrome rara

A americana Lizzie Velasquez quando nasceu foi diagnosticada com uma síndrome muito rara, a qual somente outras duas pessoas no mundo foram registrados com problema semelhante. Logo ao nascer um médico disse aos seus pais “sua filha nunca vai andar, falar, ou fazer qualquer coisa sozinha”.

Ela não consegue ganhar peso, nunca passou dos 30 quilos, e ainda é cega de um olho. Logo que começou a estudar, ainda no Jardim de Infância, sofreu seu primeiro bullying, e foi só aí que ela percebeu que era diferente.

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Mas o pior ainda estava por vir, quando descobriu um vídeo com imagens sua no Youtube e o título “A Mulher Mais Feia do Mundo”. Ser chamada de monstro ou ‘freak’, como os americanos falam, sempre foi algo rotineiro em sua vida.

Hoje ela é Mulher alegre , comunicativa, bem-humorada e decidida ,formou em uma faculdade. Lizzie Velásquez, de 28 anos, é palestrante motivacional, tem mais de meio milhão de seguidores em seu canal do YouTube, publicou três livros e é produtora-executiva de um documentário baseado em sua vida.
O destino de Elizabeth Ann Velásquez, de Austin, nos EUA, teria sido diferente se não tivesse transformado a negatividade em combustível para impulsionar a cultura do bem.foi convidada a dar uma de suas palestras em uma edição do TED, promovido em Austin, no Texas.

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Assista o vídeo e veja o que Lizzie tem para dizer a você:

A estadunidense nasceu com uma síndrome genética extremamente rara chamada de Marfanoid-progeroid-lipodystrophy. No mundo, só ela e mais duas pessoas foram diagnosticadas com essa alteração.

Mesmo com uma alimentação calórica, Lizzie Velásquez não consegue engordar. Com 1,57 m, a mulher nunca passou dos 30 quilos.

A escritora e palestrante de sucesso veio ao mundo prematura e com menos de 1 kg. Segundo os médicos, caso sobrevivesse, a menina não falaria, andaria ou faria qualquer coisa sozinha.

Com o amor dos pais Rita e Guadeloupe Velásquez e uma infância normal, Lizzie Velásquez superou todas as expectativas. “Minha família me ajudou a chegar onde estou. Graças a minha mãe posso dizer: tive uma vida dura. Mas está tudo bem”, comentou.

Sem perceber diferença entre si e as outras crianças, na escola a garota conheceu os primeiros sinais do preconceito. “Eu sorri para uma menina que estava lendo, e ela me olhou como se estivesse vendo o ser mais arrepiante da Terra”, lembrou.

A fase mais dolorosa e decisiva na vida da garota aconteceu quando sofreu bullying em um vídeo maldoso postado na Internet no qual era rotulada “a mulher mais feia do mundo”, com 4 milhões acessos.

O choro e o sofrimento de Lizzie também foram uma libertação. Daquele momento em diante, não permitiria que nenhum comentário ou olhar discriminador fosse uma definição sobre ela.

“Olhando para trás, eu sei que isso foi o que realmente me deu o grande impulso que eu precisava para descobrir como assumir o controle de toda a situação e não a deixar tomar o controle de mim”, refletiu.

Com a síndrome e cega do olho direito desde dos 4 anos e uma deficiência visual no esquerdo, Lizzie encontra benefícios na sua condição. “Posso não enxergar de um olho, mas enxergo do outro. Posso ser magra demais, mas meu cabelo é ótimo.

E pode ser que eu não pareça com a Kim Kardashian ou todas essas pessoas nas revistas ou as estrelas de cinema. Ninguém tem que parecer como uma esplendorosa celebridade. A melhor forma de se vingar daqueles que julgam e te menosprezam é contra-atacar com seus méritos e conquistas”, ressaltou.

A ativista anti- bullying é autora dos livros “Lizzie Bela: A história de Lizzie Velásquez” (Lizzie Beautiful: the Lizzie Velásquez story), escrito junto com sua mãe; “Seja belo, seja você” (Be beautiful, be you) e “Escolhendo Felicidade” (Choosing happiness), ambos voltados para adolescentes; e o mais recente, “Desafio de ser amável: como a compaixão extraordinária pode transformar nosso mundo” (Dare to be kind: how extraordinary compassion can transform our world).

Dedicada a ajudar as outras pessoas a encontrarem a beleza e coragem em si mesmas, Lizzie Velásquez usa a própria história como exemplo.

“Em vez de apenas me esconder nas minhas lágrimas, eu escolhi ser feliz e entender que essa síndrome não é um problema, mas uma bênção que me permite melhorar e inspirar outras pessoas”, disse.

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Escrito por Carla Juliana

Redatora no site noticiaviva.com. Apaixonada por gatos. Uma pessoa simples e muito bem humorada. Contato: [email protected]