As mídias sociais nos levam a crer, que o mundo não tem mais jeito – quanto se trata de marginalidade -, porém sempre somos surpreendidos com notícias que nos trazem esperança de um mundo melhor, com mais amor e oportunidades.
A moda nos dias de hoje é afirmar que as pessoas de baixa renda não possuem oportunidade, e eu concordo em parte, porém a maioria desses casos, que entram nas estatísticas, isso poderia ser mudado com mais força de vontade de quem se lamenta podendo mudar a própria história. Afinal, o governo não pode nos sustentar, ele deve nos ajudar a sermos independentes.
Um morador de rua, da capital mineira, Belo Horizonte, Clayton, tem feito a diferença em sua vida e na vida de quem passa e se depara com seu brilhante trabalho. Ele vem de uma vida bastante conturbada, muitos problemas, no entanto conseguiu atravessas esses obstáculos focando no trabalho, na rua mesmo: ele faz crochê e tricô.
Clayton mostra seus trabalhos orgulhoso, pois sabe que não é nada fácil aprender a fazer essas obras de arte minuciosas, que na maioria das vezes são realizados por donas de casa.
E o mais incrível em tudo isso, além do crochê e tricô, Clayton é quem fabrica as próprias agulhas, acredite se quiser!
Geralmente essas agulhas podem ser encontradas em casas que vendem linhas e materiais para este ofício, e como Clayton não tinha condições de comprá-las, então resolveu fabricar suas próprias agulhas de modo artesanal, e não é que deu certo?
Clayton criou também um apoio para girar o carretel de linha enquanto trabalha.
Clayton é a prova viva de que não existem empecilhos nem barreiras que possam impedir aquele que esteja realmente afim de mudar o seu caminho. Não existem reclamações ou falta de oportunidades que impeçam um homem de vencer na vida, e Clayton mostrou isso de maneira clara, onde ao mesmo morando na rua, fabricou sua própria agulha e apoio para girar o carretel enquanto fabrica os tapetes.
Muitos moradores de rua são engenhosos, e muitos são capazes de realizar grandes atividades no âmbito profissional, ou seja, não é porque fulano é morador de rua, que ele não vale nada, muito pelo contrário.