O jornalista Alexandre Garcia acabou se envolvendo em uma polêmica, depois de ironizar uma campanha da PM contra o assédio. No twitter, o perfil oficial da PMRJ compartilhou uma imagem acompanhada do slogan “Não é Não” e acompanhado de números de telefone que facilitam as denúncias. Sem perder tempo, Alexandre Garcia comentou a publicação dizendo que fica pensando na “perplexidade dos foliões, entre dois estímulos: primeiro, distribuem camisinhas; depois, alertam que assédio é crime“. O comentário não caiu bem.
Fico pensando na perplexidade dos foliões, entre dois estímulos: primeiro, distribuem camisinhas; depois, alertam que assédio é crime.
— Alexandre Garcia (@alexandregarcia) 2 de março de 2019
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Não faltaram internautas para responder o jornalista.
“A camisinha é para o sexo com consentimento, a campanha ‘não é não’ é para evitar que qualquer coisa aconteça sem consentimento. Entendeu, senhor?”, questionou um perfil. “Se aposenta, Alexandre, já esta passando vergonha. Vai por mim”, aconselhou outro.
“A estupidez e o machismo de Alexandre Garcia não causam perplexidade. Afinal, como dizia o Barão de Itararé: de onde menos se espera, daí que não sai nada mesmo”, condenou outro.
O comentário de Alexandre rendeu muito e foram mais de 4 mil comentários respondendo a ironia do jornalista. Alexandre Garcia preferiu não alimentar a discussão e se ausentou do Twitter por algumas horas.
Quando voltou, o jornalista compartilhou noticias e fotos pessoais, mas não comentou a polêmica. Amigos próximos a também preferiram não comentar a declaraçao.
Garcia também aproveitou para comentar as últimas notícias envolvendo o ex-presidente Lula. O jornalista aproveitou para oferecer suas condolências a Lula e lamentou a morte do pequeno Arthur.
Em uma publicação direcionada a Sandro e Marlene, pais do menino Arthur, Garcia lembrou de sua própria dor ao perder um filho.
Ainda, Alexandre fez uma reflexão sobre como deveria estar se sentindo o ex-presidente depois de um dia tão emotivo em que se despediu do neto.
“Como estará agora a cabeça do ex-presidente condenado, de volta ao quarto onde cumpre o primeiro de 25 anos? Depois de um dia com a tristeza da perda do neto, mas também o gostinho efêmero da liberdade e dos aplausos? Para todos os que mexem com o que é público pensarem”, refletiu.