A cidade de Brumadinho, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte, foi notícia mundial, quando no dia 25 de janeiro de 2019, a barragem 1 da Mina Córrego do Feijão se rompeu. Com isso, uma avalanche de lama destruiu tudo o que encontrou pela frente.
O mar de lama causou não apenas prejuízos financeiros, mas também a morte de dezenas de pessoas. A barragem tinha um volume de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos, e apesar de a mineradora dizer que a lama não era tóxica, provou-se que ela poderia sim desencadear vários problemas ambientais.
Muitas pessoas foram até Brumadinho oferecer ajuda, inclusive de outros países, como foi o caso de Israel. Mas o que muitos não apresentam conhecimento é que uma jovem brasileira criou um projeto científico para solucionar a questão de eutrofização, que mata diversos animais aquáticos no mundo.
E pensando em uma forma benéfica de solucionar esse problema, esta jovem brasileira, natural do estado Goiás, Patrícia Honorato em parceria com outros estudantes do ensino médio, usou sementes encontradas no nordeste brasileiro, para reverter o processo de eutrofização no ambiente aquático.
A semente usada no projeto ajuda a desestabilizar a matéria orgânica na água e a decantá-la para baixo, e isso faz com que o processo de limpeza daquela água, a priori suja, volte a ficar limpa. E com essa propriedade de semente ela conseguirá reverter o processo de eutrofização, fazendo algo que ninguém mais fazia.
E o projeto da jovem goiana vai além disso. Ele também pode ajudar nos desastres ambientais como o que aconteceu em Brumadinho. E agora a jovem pede ajuda para que ela consiga ir para congressos e assim para que espalhar e mostrar a sua ideia no intuito de conseguir mudar situações que parecem caóticas.
Informações sobre o rompimento da barragem
A quebra da barragem de Brumadinho, em vinte e cinco de janeiro de 2019, acarretou em um dos maiores desastres com rejeitos de mineração no Brasil.
A barragem de rejeitos classificada como de “baixo risco” e “alto potencial de danos”, era controlada pela Vale e estava localizada no ribeirão Ferro-Carvão, na região de Córrego do Feijão, no município brasileiro de Brumadinho.
A quebra acarretou em um grande desastre, com mais de 150 mortos e 200 desaparecidos, gerando uma calamidade pública. O desastre pode ainda ser considerado o segundo maior desastre industrial do século e o maior acidente de trabalho do Brasil.
O presidente da Vale em entrevista coletiva salientou que na tragédia de Brumadinho “o dano humano será maior”, diferente do rompimento da barragem de Bento Rodrigues, em Mariana, que também era controlada pela Vale e está a menos de 200 quilômetros de Brumadinho.
A tragédia de Mariana, de 2015, é, até então, o mais grave desastre ambiental da história provocado por vazamento de minério.