A luta contra a balança é constante, tanto por questões de estética quanto por questões de saúde, já que a obesidade desencadeia várias doenças, algumas muito conhecidas e consequências de uma má alimentação.
A obesidade infantil nos dias de hoje, de acordo com o IBGE, atinge uma em cada três crianças, já são mais de 2 milhões de casos anual.
É importante destacar que as faixas de índice de massa corporal (IMC) para as crianças são diferentes dos adultos, variando de acordo com a idade e o gênero.
Considera-se obesidade infantil, quando a criança está com peso superior ao recomendado para sua idade e altura.
O excesso de peso pode trazer consequências para as crianças até sua vida adulta, mesmo que este quadro de obesidade seja revertido durante o crescimento, causando doenças como diabetes, hipertensão, colesterol alto, triglicérides, tireoide, baixo estima e depressão.
As causas de obesidade podem se dar por diversos fatores, tais como: fatores genéticos, má alimentação, a falta de exercícios físicos.
Pode acontecer também de se tratar de alguma condição médica, como distúrbios hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides.
A rotina das famílias atualmente, colaboram para a obesidade infantil, o estimulo ao uso de celulares, computadores, games servem de auxílio aos pais para distrair as crianças, porém afastam as elas das brincadeiras onde elas poderiam estar se exercitando.
Gastando energia e fugindo do sedentarismo. Este hábito pode levar as crianças a desencadear ansiedade, estresse e tédio, podendo assim levar as crianças a comerem mais do que o normal.
As atividades físicas queimam calorias e ajudam a fortalecer os ossos e músculos das crianças, auxiliam no sono e melhoram o humor, são incentivo para hábitos futuros.
A dieta desequilibrada, a praticidade dos fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces em excesso e frituras substituem os alimentos frescos, frutas, legumes e verduras, e estão sempre a disposição das crianças. Os maus hábitos alimentares passam de pais para filho.
Mudar os hábitos em casa e incentivar as crianças buscar outros tipos de brincadeiras que fogem das telas, ajudam a vencer esse processo de obesidade, mas os pais também podem buscar por ajuda médica, eles consideram a história individual da criança, o seu crescimento e desenvolvimento.
Pediatras, endocrinologistas, nutrólogos e nutricionistas são os profissionais que diagnosticam e tratam obesidade infantil.
O tratamento da obesidade infantil é complexo, exige uma mudança no estilo de vida. Existe várias opções de tratamento, variando de acordo com o grau de sobrepeso.
O sucesso do tratamento depende também do seu empenho em ajudar seu filho (a) a fazer as mudanças necessárias.
Explique os motivos de comer o que é saudável, seja firme caso elas queiram trocar a refeição por algo que não as fará bem, ensine que o momento é da refeição, não brigue, não substitua a refeição pelo alimento que elas desejam, caso a criança se recuse a comer guarde o alimento, quando ela estiver com fome ofereça novamente.
É necessário experimentar várias vezes um alimento para se dizer que não gosta dele, por isso insista!
Ser criativo na criação das refeições, alimentos que atraiam aos olhos serão mais facilmente aceitos. E finalizando seja o exemplo para seu filho, não adianta cobrar dele uma atitude que você mesmo não tem!