Alexandre Max Nunes da Silva e Mariluce de Oliveira são pai e madrasta de um menino de cinco anos de idade.
A criança sofria horrores nas mãos dos dois, coisas imagináveis ele era obrigado a suportar e finalmente os pais “monstros” foram presos e a criança poderá ficar livre do pesadelo que vivia na casa com eles.
A maldade deles com a criança era tanta que chegaram a amarrar o órgão genital do menino com um elástico porque a criança fazia xixi na roupa provavelmente por causa do medo que sentia dos torturadores que o afligiam com todo o tipo de castigo possível.
A Polícia Civil conseguiu chegar até a criança no bairro Pedra 90, em Cuiabá, MT por causa de uma denúncia anônima, o menino foi encontrado em péssimas condições de vida.
Muito fraco e mal conseguia andar, porque não recebia comida, estava com a parte íntima amarrada e tinha muitos ferimentos por todo o seu corpo.
Uma situação de dar dó e os pais além de tortura-lo e deixa-lo passar fome, ainda faziam marcas de queimaduras na pele da criança usando o cigarro.
As investigações foram iniciadas pela Delegacia Especializada de Defesa dos Diretos da Criança e do Adolescente (Deddica).
Ao receber a denúncia anônima a polícia foi até o local e confirmou ser verdadeira e efetuou a prisão dos acusados.
O pai batia no menino com socos e a madrasta com um pedaço de madeira, eles o obrigavam a ficar horas ajoelhado em grãos de arroz e no concreto quente, uma crueldade sem tamanho.
Ele foi encaminhado para uma Unidade de Pronto Atendimento (Upa) onde recebeu atendimento e os cuidados que precisava no momento.
O casal levado para a delegacia onde prestaram depoimento e confirmaram a tortura.
A criança deverá ficar em um abrigo sobre os cuidados do Conselho Tutelar assim que sair do hospital, pois precisa de cuidados por estar muito fraco pelo tempo que passou apenas apanhando sem ser alimentado de forma adequada, um caso revoltante.
A polícia conta com ajuda da população para solucionar casos como desse menino, as denúncias são importantes e os agentes pedem que a polução denuncie casos de maus tratos e abusos contra crianças.