Um pastor foi preso em Uberlândia sobre acusação de abusar de mulheres que frequentavam os cultos em sua casa. O Pastor Wagner Martins Pereira de 44 anos foi acusado por uma das mulheres que participou do culto e três vítimas já foram identificadas.
O pastor prometia quebrar a maldição da vida amorosa das suas vítimas através da unção com óleo em suas partes íntimas, no momento em que ungia, o pastor se aproveitava para tocar as partes íntimas das fiéis que ficavam caladas.
Uma mulher de 32 anos que passou pela situação contou que estava com problemas para aceitar o fim do seu relacionamento e decidiu procurar o pastor. Ela foi incentivada por outra vítima do pastor a gravar a conversa e denunciá-lo pelo abuso.
Wagner Pereira dirigia o Ministério Comunidade da família que funcionava em sua casa, uma mansão luxuosa.
Ao conversar com a mulher que o procurou pedindo ajuda para conseguir superar o fim do relacionamento o próprio pastor acabou se entregando na conversa, e chegou até pedir a ela que mandasse a ele fotos nuas. Com o material em mãos a mulher foi à delegacia da mulher e foi atendida. O pastor já se encontra preso no presídio Jacy de Assis.
A delegada Ana Cristina Bernardes contou a imprensa como foi a prisão do pastor:
“Ele fez uma proposta para a vítima tirar fotos nua. Ela conseguiu Gravar a conversa, trouxe os registros e fez o boletim de ocorrência pedindo providências”, contou a delegada.
A delegada pediu a outras possíveis vítimas que compareçam a delegacia para prestar uma queixa formal contra o religioso e explicou qual foi o tipo de crime cometido pelo pastor:
“O delito se chama violação sexual mediante fraude. Nesses casos, a a prática de conjunção carnal ou ato libidinoso. Mas não é mediante violência ou grave ameaça, mas por meio de um argumento que faz a vítima acreditar. No caso específico a vítima acreditou que estava recebendo uma cura espiritual e quebra da maldição. Ela concordou com a prática da situação porque foi iludida pelo pastor explicou a delegada no final
O Conselho de pastores da cidade de Uberlândia disse que Wagner não pertencia ao conselho e não irá se pronunciar a respeito do caso. As informações são de que o pastor veio do Estado do Tocantins e estava na cidade apenas há dois anos.