Após o município de Coronel João de Sá, na Bahia, ser invadido pela água, a ponte que passa pelo Rio do Peixe acabou ficando submersa. A cidade fica próxima de Pedro Alexandre, que foi a primeira cidade a ser invadida pela água.
Devido a isso, os bombeiros tiveram que isolar a área, e os moradores do local relataram que precisaram ficar ilhados no local por mais de 18h. E que não puderam ir do centro para outros povoados da zona rural, e nem voltar para suas casas.
Já na manhã desta sexta-feira (12) a água começou a abaixar no local, porém no momento ainda se tem uma chuva mais branda no município.
Também nesta sexta foram chamados até a cidade uma força-tarefa eu conta com 50 bombeiros vindos de Salvador para realizar os trabalhos no local. Após a chegada dos bombeiros, eles também interditaram a ponte para evitar que os moradores passem pelo local de risco.
Segundo o major Ramon Diego, a medida foi tomada para evitar que os moradores circulem pelo local pois podem acabar correndo risco de vida, e por isso preferiram isolar o local antes que ocorresse algo.Por volta de 11h20 da manhã, os bombeiros passaram a realizar a passagem dos moradores pela ponte. Para isso, por vez eram levados de dois a três moradores apenas.
Por toda a cidade os prejuízos foram muitos. Casas cobertas de lama e marcas do nível das águas que chegam a metade da parede das residências do local. Uma moradora relatou que conseguiu apenas pegar os seus documentos e precisou deixar sua casa imediatamente em seguida.
Além da ponte de Coronel João Sá, outras várias localidades da cidade também ficaram alagadas. Os locais mais críticos até o momento foram as ruas do Galo, Santo Antônio, Beira Rio, Senhor do Bonfim, José Antônio dos Santos e o bairro Barroquinha.
Os moradores que precisaram deixar suas residências, no momento estão sendo abrigados em escolas municipais da cidade. Devido a isso, as aulas no momento estão sendo suspensas nas escolas quem questão.
Segundo foi informado pelo prefeito Carlinhos Sobral, no momento entre 100 e 150 famílias se encontram desalojadas, o que soma cerca de 500 pessoas.