O ator Fábio Assunção é nacionalmente conhecido por suas atuações em novelas, filmes e teatro, porém há muitos anos ele vem lutando contra o vício em drogas e a depressão.
Nos últimos anos, por ser uma pessoa pública e viver cercado de paparazzi curiosos, ele é flagrado em alguns momentos em que se encontra alterado, assim ele por várias vezes já foi exposto ao ridículo e passou por situações bastante vexatórias.
Mas tratar casos como o de Fábio Assunção desta maneira é digno e correto?
O que você acharia se algo assim acontecesse com alguém que é lhe é realmente importante e querido, um irmão, talvez seu pai, teria a mesma graça vê-los vítimas de escarnio público? Saiba que por trás do ‘modo Assunção’ existe um homem em sofrimento que precisa de ajuda.
Por trás desta imagem existe um homem que sofre e pede socorro e não é zoação
Infelizmente a empatia não faz parte do dia a dia da maioria das pessoas e sendo assim se tornou banal ‘zoar’ e ridicularizar o outro, sem saber ou se preocupar com a verdade que aflige a vida daquela pessoa.
A situação de Fábio Assunção não é motivo de piada, compartilhar os vídeos que mostram o ator aparentemente bêbado, brigando ou sendo enxotado de alguns estabelecimentos comerciais não é engraçado, ele como qualquer outro dependente químico e com problemas psicológicos, como depressão, merece cuidado e respeito.
Não seria mais digno enviar mensagens de apoio a Fábio Assunção, como por exemplo, #ForçaFábioAssunção, #VocêVaiSairDessa, algo que o fizesse se sentir acolhido para que tivesse força para lutar contra seus vícios e para sanar a dor de sua alma.
Porque as pessoas insistem em humilhar e desprezar pessoas que enfrentam problemas tão sérios, qual o motivo de fazer de Fábio Assunção uma piada ambulante, vocês querem que ele tenha o mesmo destino de Amy Winhouse e tantos outras celebridades que morreram de maneira trágica e precoce?
Depressão não é frescura, dependência química não é motivo de chacota.
É preciso dar um basta em atitudes como estas que apenas visam destruir a imagem alheia e fazer piadas com a ‘desgraça’ pessoal deste ou daquele individuo, se divertir com a dor do outro é no mínimo desumano.