No início do ano de 2018, um grupo de jornalistas mulheres se reuniu para manifestar a revolta com as condições de trabalho. Intitulado “Deixa ela trabalhar”, a manifestação procurou revelar casos de assédio moral e sexual contra mulheres jornalistas, repórteres e outros meios que lidem com público na comunicação. Grandes nomes se envolveram na campanha, como Fernanda Gentil, Aline Nastari, Ana Thais Matos e Cris Dias.
Quase um ano depois, outro caso volta a gerar polêmica. Desta vez, a vítima foi Karine Alves durante a transmissão do jogo Flamengo e Fluminense, pela semi-final da Taça Guanabara. A profissional cobria a transmissão do jogo nas mediações do estádio e passava informações sobre a tragédia no ninho do urubu, quando um homem se aproximou dela. Karine tentou se desvencilhar do homem, sem interromper a transmissão, até que o homem tentou forçar um beijo em sua bochecha. Ainda assim, a jornalista conseguiu se afastar do homem e sem interromper a transmissão em nenhum momento, continuou passando a notícia. Todos que estavam ao seu redor não se manifestaram em nenhum momento.
Pelo instagram, depois da situação, a jornalista se manifestou e destacou que trabalha há 12 anos como jornalista e escreveu:
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Nas redes sociais, internautas declararam apoio a jornalista e manifestaram repúdio a ação do homem. Vale ressaltar que para a legislação brasileira, ação do homem se enquadra como importunação sexual, como ressalta a jornalista. Esse tipo de atitude gera consequências para o autor, também como destacou a jornalista que entrou com medidas legais cabíveis.