Em um vídeo feito pela Polícia Civil, uma professora de 37 anos falou a respeito de ter assassinado a filha recém-nascida e guardado seu corpo durante cinco anos.
O fato ocorreu em Goiânia. Durante o depoimento a mulher deu detalhes a respeito do crime. Ela relatou para os policiais que não queria fazer mal para a criança, porém ela havia de fato asfixiado o bebê.
Segundo o depoimento, a mulher relatou que estava andando com a criança no colo na rua, e ela começou a chorar. No momento também se iniciou uma chuva, ela conta que não sabia mais o que fazer naquele momento.
A criança acabou dormindo novamente, foi quando a mulher apertou o seu nariz, prendendo o ar da criança, que morreu por asfixia. Durante o relato, a mulher revelou que em alguns momentos soltava o nariz da criança pois não queria fazer, mas que acabava novamente fazendo.
O delegado a questionou a respeito, se ela havia chorado. A mulher respondeu a pergunta do delegado apenas acenando com a cabeça que sim.
A mulher foi inquerida pelo delegado Douglas Pedrosa, da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). Na sala durante o depoimento também estava a delegada responsável pelo caso, Ana Claudia Stoffel.
Foi relatado também pela mulher que ela havia deixado a maternidade com a criança em seus braços, e pegou um táxi ate uma praça, onde parou e não sabia o que fazer com a criança. Ele alegou no entanto que não tinha intenção de matar o bebê. A mulher afirmou ter consciência do que havia feito, mas que é uma boa pessoa e que sempre foi uma excelente mãe.
O parto ocorreu em uma maternidade particular, e a mulher informou que estava separada do marido há alguns anos, e que ele viajava muito e era muito ausente, mas que também não tinha conhecimento algum a respeito da gestação. O marido informou que foi algumas vezes ao médico com ela, mas que não sabia a respeito da gravidez, achava que a mulher estaria fazendo um tratamento hormonal.
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